terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Uma Palavra

Uma palavra é começo
Uma palavra é fim
Uma palavra é muito
Uma palavra é pouco
Uma palavra é tudo        
Uma palavra é nada
Uma palavra é fogo
Uma palavra é gelo
Uma palavra é luz
Uma palavra é sombra
Uma palavra é carícia
Uma palavra é insulto
Uma palavra é chegada
Uma palavra é partida
Uma palavra é partilha
Uma palavra é solidão
Uma palavra é sim
Outra palavra é não

domingo, 29 de janeiro de 2012

Vou Me Jogar

Vou me jogar em teus braços
Se não encontrá-los entenderei
Vou então me jogar no abismo
E sei que lá eu os encontrarei

E vais me segurar em teus braços
E perguntar-me-ás se enlouqueci
Responderei que não, que louco já era
Desde o momento em que te conheci

E novamente dirás que estou louco
Responderei que enlouqueci aos poucos
Que as estrelas foram testemunhas minhas
Das loucuras que punha em algumas linhas

Daí então talvez você compreenda
Que apenas sabia que me seguraria
Era certeza dessas que são intrínsecas
Que do abismo você me salvaria

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Mundo Mundo Perfeito Mundo

Mundo tão vasto como já disse o poeta
Me perco em seus caminhos diversos
Me perco em sua estradas, em suas vielas

Mundo severino disse outro poeta
Me jogo em suas redes de angústias
Em seus mares de lágrimas e amarguras

Mundo belo como devem ter dito outros poetas
Me aventuro em sua beleza desconhecida
Em suas veredas, em seus pontos de interrogação

Mundo mundo vasto mundo, mas isso já é de outro
Mundo mundo perfeito mundo, ensina-me tuas lições
E simples como és responde às minhas interrogações

domingo, 22 de janeiro de 2012

Energia que Transborda

Olhos que me chamam atenção
Energia pura, contagiante
O sorriso sempre no rosto
A alegria que espalha no ar

E o seu corpo acompanha
Energia dos pés à cabeça
Explode na dança em que se solta
E solta se liberta dos seus medos

Contagia quem está perto
Entra na dança sem limites
Os seus olhos dizem tanto
E ela nem sequer sabe

Olhos que me chamam atenção
Que brilham, que contagiam
A força de uma gigante
Energia que sobra, que transborda

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Fiquei Parado

Eu fiquei parado no instante em que eu te vi
Naquela hora mágica em que te conheci
E desde então eu não pensei mais em mim
E desde então foi só você que eu quis

Agora vem consertar essa paixão
Vem dizer pra mim que também me quer
Depois de tanto tempo eu não me esqueci          
Desde àquela hora foi só você que eu quis

Agora vem me mostrar o caminho
Pra chegar até o seu coração
Porque eu ainda penso em ti
Porque eu ainda não desisti

Eu fiquei parado naquele instante
Na primeira vez em que eu te vi
Eu já não consigo e nem quero esconder
Hoje tudo o que eu mais quero é você

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Um Amor Que Não Existe Mais

Guardei um amor que já não existe mais
Guardei somente pra entregar a você
Um amor que é além, que é muito mais
Um amor desses que já não se faz

Guardei um amor que ultrapassa a mim
Guardei somente pra entregar a você
Um amor que é maior, que é sem limites
Um amor desses que já não existe mais

Guardei um amor desses que já não se faz
Guardei somente pra entregar a você
Um amor sem outro igual, sem par
Um amor desses que já não existe mais

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Eu Te Amo

Eu te amo
Não importa como
Se como pai,
Ou como irmão            
Eu te amo
Não importa como
Se como amigo
Ou como homem

Eu te amo
Não importa como
Se como santo
Ou como insano
Eu te amo
Não importa como
Se como esperto
Ou como tolo

Eu te amo
Não importa como
Se como amigo
Ou como homem
Eu te amo
Não importa como
Se em demasia
Ou muito pouco
Eu te amo
E isto basta

domingo, 8 de janeiro de 2012

Mais Um Escrito

Pus-me a pensar em que escrever
E nem sequer uma palavra me veio
Como uma abstinência que me desse
Do ópio sagrado dos versos calados

Os versos calados que calam meu ser
Prisioneiros do meu próprio medo
Libertos nas palavras que escrevo
Como os brados de minha alma difícil

E como o ópio a palavra me é alívio
Os versos calados ganham voz
Da garganta já não saem como grito
Pois ganham vida em mais um escrito

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O Último beijo

Sonho de nós mortais
Encontrar a paz
Nos doces braços
Com que nos abraça
Essa terrena interrogação
Que nos assombra

O temido fim
Por vezes desejado
Em seu doce embalo
Em seu canto agridoce
Que chega calmo
Ou então vem repentino

Entregue-se sereno
E não tenha medo
Olhe em seus olhos
E receba da morte
O terno abraço
E seu último beijo

Silêncios

Silêncios repentinos
Silêncios repetidos
Assombrosos artifícios
Insensatos desafios

Silêncios armados
Silêncios marcados
Olhares vívidos
Amargor sentido

Silêncios repentinos
Silêncios armados
Silêncios repetidos
Silêncios marcados

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

É Bom Estar Ao Seu Lado

É tão bom estar contigo
Compartilhar do teu riso
Interpretar teus olhares
Ficar perto mesmo
Como apenas um amigo

É tão bom ver seu sorriso
Rir das suas caras e bocas
Rindo das que são minhas

E tão bom estar perto
Tão bom estar contigo
Estar no mesmo espaço
Ter contigo um tipo de laço
É bom estar ao seu lado