quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Espetáculo Paralelo

Enquanto vou pela estrada
Olho a lua serena no céu
Vejo a estrela que a acompanha
Elas seguem juntas, mas não se tocam

No horizonte da noite a cena é bela
Como fosse pintada pelo artista
Em tintas infindas, tal qual aquarela
E o poeta, encantado, a cena observa

A lua serena no céu faz seu trajeto
E a estrela brilhante em seu caminho a segue
O autor da cena à sua beleza cede
E o poeta em palavras tal cena transcreve

A lua serena faz seu trajeto
E a estrela a segue sem receio
Jamais se tocam, mas se reconhecem

Lua e estrela em par duelam
E no céu fazem belo dueto
Em si carregam um brilho eterno
Mas jamais se tocam, o espetáculo é paralelo

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