sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Prefiro a Loucura

Tenho a estranha mania de me nomear louco. Talvez porque não suporte a normalidade, o comum. Inda mais quando este dito normal corrompe aquilo que tenho de mais precioso, os meus princípios e valores. Prefiro a loucura dos sábios, daqueles que se indignam, dos que se insurgem. Prefiro a loucura daqueles que não se acostumam ao caos. Prefiro a loucura dos que se entregam à poesia, aos versos. A loucura dos poetas e filósofos. A loucura dos que são chamados loucos por se mostrarem, por colocarem os sentimentos em palavras, em gritos, em atos. Por isso me chamo louco, poeta, leitor. E a quem queira me dar também tal alcunha, pra mim elogio, e me chamar de louco, de estranho, agradeço sobremaneira, pois que prefiro a minha loucura e a minha estranheza à terrífica realidade de ser normal.

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