quarta-feira, 25 de maio de 2011

Escultor de Palavras

Sou um escultor de palavras. Eu as moldo. Conforme o meu querer. Conforme minha vontade. Ou será por vontade delas. As palavras. Que surgem em minha mente. Como se tivessem vontade e querer próprios. Elas se insurgem. Não me deixam em paz. Sinto necessidade de expressá-las. E eu, poeta que sou, dou-lhes voz. Dou-lhes vida. As palavras. Ferramentas do poeta. Eu as moldo. Ou será o contrário. Elas me moldam. Me determinam. Elas. As palavras. Que se insurgem. Não me deixam em paz. Sou um escultor de palavras. Um poeta. Palavras que dizem tanto. Ou nada dizem. Capazes de mudar o mundo. Ou de nada mudarem. As palavras. Eu as moldo. Ou elas me moldam. Não importa. No fim. Sou um escultor de palavras. Elas. Tão poderosas. Se insurgem. E eu. Poeta que sou. Dou-lhes voz. Dou-lhes vida.

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