segunda-feira, 18 de julho de 2011

Eu Errei

Paralisado. Trêmulo. Incapaz de dizer uma só palavra. Ouvir a decepção que sentes. Aquela a quem jamais eu quereria magoar. Meus olhos ficam marejados. Minhas mãos tremem. A voz se perde. Fito o nada. Trêmulo eu me ajoelho ante a ti. Paralisado pelos olhos julgadores. Pelas palavras intimidantes. Paralisado pela decepção que dizes sentir. Trêmulo. Minhas mãos tremem. Não raciocino. Fico paralisado. Pensante. Incapaz de dizer uma palavra. Errei. Isto é certo. Me precipitei no abismo querendo fazê-lo. Mergulhei sem pensar nas conseqüências. O erro como redenção do sofrimento. Errei. Admito-o. Não o nego. Meus olhos ficam marejados ante sua decepção. Minhas mãos trêmulas. A voz embargada. A lágrima precipitando-se. Errei. Me joguei no abismo procurando pela redenção. Encontrei apenas o erro. Paralisado. Trêmulo. Incapaz de dizer uma palavra. Errei. Querendo errar. Arrependido, me vejo perdido ante sua decepção. Aquela a quem jamais eu quereria magoar. Tenho medo. Sou humano. Eu erro. Eu errei. 

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