Não é porque se leva um sorriso nos lábiosQue a vida seja só de alegriasNem tampouco é verdade o contrárioA lágrima que pela face escorre é só tristeza
O riso e o choro são faces distintasO choro às vezes é riso que não se contémO riso às vezes é tristeza que a gente esconde que tem
Contraditórios riso e choro se misturamA alegria e a tristeza são como estradas paralelasAndam lado a lado e jamais se separamO riso e o choro, às vezes, são faces da mesma moeda
Este é um espaço criado para publicar aquilo que eu chamo de meus "escritos". São poemas e pensamentos deste que vos fala ou escreve....
terça-feira, 30 de agosto de 2011
O Riso e o Choro
domingo, 28 de agosto de 2011
Eu Te Conheço Tanto
Do teu rosto eu conheço cada delicada linha. Do teu jeito eu sei os trejeitos, os vícios e as manias. Eu conheço os seus traços, seus pensamentos eu perscruto. Eu te conheço tanto. E tanto. E tanto. Eu te conheço. Eu conheço o teu rosto, o teu jeito, os teus pensamentos. Eu conheço a sua alma, eu conheço a tua pureza. Eu conheço os traços, as linhas do teu rosto. Conheço como se eu mesmo as tivesse moldado. Eu conheço as suas expressões. Eu conheço seu jeito. Eu conheço seu rosto. Os seus traços. Conheço os seus trejeitos. As suas manias. Eu conheço a tua alma. Eu te conheço. Eu te conheço tanto. E tanto. Eu te conheço.
sábado, 27 de agosto de 2011
Pensar
Às vezes penso em tudoÀs vezes penso em nadaÀs vezes apenas pensoE de pensar não paro
E não posso controlarEssa mania de pensarE como mesmo poderiaEscapar de tal humana sina?
Então penso, apenas pensoE continuo nesse vício de pensarPensando às vezes penso em tudoPensando às vezes penso em nada
Prisioneiro do Verso
As palavras tomam tempo ao poetaInquieto ele senta e escreveComo escravo da palavra padeceE perdido nas horas se põe em versoO verso e a hora passam céleresPerpassam a mente do poeta que escreveInquieto em palavras ele põe suas precesE escravo do verso em palavra padecePerdido se encontra na palavra do versoCalado se tranca em seu próprio universoE o universo é a palavra, o verso, a poesiaPrisioneiro ele vive do verso e da rima
A Beleza de Não Ter Todas as Respostas
Me faltam palavras para descreverIsto claro se houver descriçãoPois que inexplicável é a criaçãoE o criador é mais, bem maisQue qualquer humana explicação
Olhe a sua volta e vejaVeja o céu, o Sol, a vidaNão, com certeza não háNão há explicação que chegue
Veja a beleza a sua voltaPerceba a grandeza do mistérioVeja o sorriso e a alegria da criançaPerceba a beleza de não ter todas as respostas
Olhe a beleza da criaçãoVeja quão perfeita é a nossa existênciaVeja a paz da criança que dorme tranqüilaE então não procure mais por respostasE satisfaça-se com a maior graça que nos foi concedida: a vida
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Lance Um Olhar aos Céus
Quando não tiver mais forçasQuando não puder maisQuando se sentir fracoLance um olhar aos céus
Quando nenhuma resposta satisfizerQuando nada fizer sentidoQuando nada trouxer pazLance um olhar aos céus
Lance, lance este olhar aos céusE se renda, suplique, prostre-seSe entregue sem medo de nadaE assim, creia, virão as repostas
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Um Anjo Desceu ao Mundo
Um Anjo desceu ao mundoNa forma de uma mulherTrouxe luz em seu caminhoTrouxe paz em seu olhar
Um Anjo desceu ao mundoNa forma de uma mulherSua beleza ela espalhouE conquistou tudo o que sonhou
Um Anjo desceu ao mundoNa forma de uma mulherDeixou apaixonado um homemQue mais que tudo a quer
Um Anjo desceu ao mundoNa forma de uma mulherO homem tornou-se um poetaO Anjo a sua musa, sua amada, a sua cela
Hoje Me Dei Conta
Hoje me dei conta que você me paralisouFiquei parado no tempo,Fiquei naquele momentoEm que te vi pela primeira vez
Hoje me dei conta que você me conquistouNão precisou de muitoApenas um olhar, um sorriso,Pra mim já foi o mundo
Hoje me dei conta que você me dominouEntreguei-me por inteiroNão resisti, caí ligeiroCaí por seu encanto
Não quero lhe causar espantoSó que hoje me dei contaQue eu te amo
Distância
Eu tento me manter distanteMas na distância fico pertoPorque estais em meu pensamentoEstais em mim, em meu coração
Eu tento me manter distanteMas a distância aproximaA saudade toma contaEntão escrevo, é uma rotina
Eu tento me manter distanteEsquecer esse sentimentoMas não adiantaNão cessa, não vai emboraO sentimento me domina
Descobertas
Descobri no teu olharA beleza das ondas do marDescobri na tua vozO som mais doce que eu poderia escutarDescobri no teu sorrisoA paz que um dia sonhei encontrarDescobri em vocêTudo que um dia eu quis amar
Tua Indiferença
A tua indiferença me fereO não que insistentemente desferesO olhar que não retribuisO beijo que não quer me entregar
A tua indiferença me fereO não que ainda repetesA ligação que não atendesO beijo que você não cede
Tua indiferença me fereTeu não ao meu amorConselhos que não escutaPalavras que não me consolam
A poesia que não te comoveOs versos que não te tocamTentativas vãs desse amorTentativas que só me causam dor
O Anjo 2
Olhava eu pro nadaE no nada, nada haviaMas um dia isso mudouE no horizonte do nadaVi um anjo em pleno esplendor
E o anjo, como percebesse meus olhares furtivosReconhecendo-se em meus olhos cativosVeio até mim e apresentou-seE assim tornamo-nos amigos
O anjo era belo, e belo era o seu sorrisoTinha a pele clara e os cabelos negrosA primeira era como uma tarde de SolOs outros como a noite sem LuaSeus olhos eram jóias rarasLembravam as belas esmeraldas
E o anjo tomou meus pensamentosTornei-me então um poetaE os versos que escrevia, eram todos pra ela
Ah esse anjo tem nomeMas não irei pronunciá-loO anjo está lendo isto agoraSabe que é dela que falo
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
O Outrora e o Presente
Os olhos que me confundemOs de outrora e do presenteSentimentos que sobressaemEmoções que me perseguem
Os olhos que eram de outroraSe fazem também presenteE confundem o poeta pensanteQue de outros olhos busca o semblante
E olhos que se confundemConfundem também o poetaQue já não sabe mais o que senteO que era outrora e o que é presente
Os olhos que são presenteEncantam o poeta que senteE confundem ainda maisSua inquieta mente
Os olhos que me confundemOs de outrora e do presenteSentimentos que sobressaemConfuso, o poeta apenas sente
Conquistas
Expectativa que cresceA resposta às precesA conquista tão próximaO sonho que se realiza
A vontade atendidaEsforço recompensadoA conquista chega célereA resposta às preces
E tudo vem na certa horaA paciência é dom dos que esperamE na certeza da prece atendidaÉ que chega a sonhada conquista
sábado, 20 de agosto de 2011
Liberto
Liberto das coisas, das horas, da vida.Liberto do caos, da dor, da mentira.Libreto de tudo, do fogo, do frio e da chuva.
Liberto das horas, dos compromissos, da rotina.Liberto do tumulto, da decadência, da lida.Liberto do caos, do medo, do mundo.
Liberto da dor, da tristeza, da melancolia.Liberto do mundo, da ausência, do dia.Liberto do caos, da mentira, da vida.
Liberto pela palavra que surge infinda.Pelas letras que tomam forma e juízo.Liberto pela palavra que escrevo.
Liberto pela palavra cristalina.Pela prosa que escrevo em linha.Liberto tornei-me escravo apenas da poesia.
Coração Rebelde
O poeta sabe que deve esquecerMas o coração rebelde não quer obedecerA razão todo dia a isso o impeleMas uma forte emoção ao poeta impede
É que quando ele a vê a mágica aconteceE o sorriso que é dela o contagiaE se ao contrário é lágrima que por seu rosto desceAo mesmo tempo também o poeta se entristece
Emoção e razão travam grande batalhaA mente e o coração não se entendemEnquanto a razão diz ao poeta para esquecerO coração rebelde só faz querer
Esquecer
Esquecer, difícil tarefaEsquecer quando não se querEsquecer quando só se faz quererEsquecer quando a vontade é lembrar
Esquecer, difícil tarefaEsquecer quando se quer amarEsquecer quando se quer abraçarEsquecer quando a vontade é lembrar
Esquecer, difícil tarefaEsquecer o olhar sinceroEsquecer o rosto tão beloEsquecer os lábios que queroEsquecer quando a vontade é lembrarEsquecer quando se quer amar
O Caminho
Eu ando assim sozinho,Eu me perco na solidãoEu caminho sem destinoNo rumo dessa paixão
Eu caminho desse jeitoSigo em sua direçãoEu ando sem destinoRumo às portas do seu coração
Eu caminho desse jeitoVou em sua direçãoSigo só nesse caminhoAté que me dê sua mão
Paraíso
Você significa para mim o paraísoEu me apaixonei por seu olhar, por seu sorrisoTodo dia eu te olho com desejo infinitoVocê é tudo o que eu quero, o que eu preciso
Você me faz feliz somente por existirEu me entrego sem medo a vocêVocê é aquela que um dia me fez sonharQue conquistou meu coração e me ensinou a amar
Você é a visão que um dia eu quis terO meu coração me pede vocêVocê é para mim o dia mais bonitoVocê é para mim a expressão do paraíso
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
A Tristeza
Uma tristeza profunda me consomeAs lágrimas vem não sei de ondeCom uma força descomunal
Meus olhos ficam distantesJá não sei de nadaE nada é como era antes
Essa tristeza me remete a nadaE nada é muito pior que tudoAnte esta tristeza me calo e fico mudo
terça-feira, 16 de agosto de 2011
O Sonho do Poeta
Adormecida ela respira tranqüilaEnquanto quieto o poeta observaE em suas delicadas linhasEle vê a beleza de graça divina
Enquanto ela sonha o poeta meditaE as palavras surgem cristalinasO corpo tão doce relaxa da lidaO poeta observa, a cena hipnotiza
Enquanto ela dorme é o poeta quem sonhaEle sonha acordado enquanto a observaO poeta que sonha é o mesmo que amaE a cena tão doce ainda mais o encanta
Toda Vez Que Eu Te Vejo
Toda vez que eu vejo vocêO meu coração dispara
Toda vez que eu vejo vocêEu tenho que me segurarPra não correr, te abraçar
Toda vez que eu vejo vocêEu tenho vontade de gritarQue eu to apaixonadoQue eu amo você
Toda vez que eu te vejoO meu coração dispara
Toda vez que eu te vejoEu tenho que me segurarPra não correr, te abraçar
Toda vez que eu te vejoEu tenho vontade de gritarPra todo mundo ouvirQue eu to apaixonadoQue eu amo você
domingo, 14 de agosto de 2011
Por Que Os Olhos Falam
É no silêncio de um olhar que eu gritoE o silêncio é tudo o que eu possuoE cada palavra é só mais um sussurroMais um brado deste sentimento mudo
E no silêncio a palavra se faz muda e calaE inquieta à garganta sobe e páraNesse momento não é necessário vozPor que os olhos falam por nós
É no silêncio de um olhar que eu bradoE o silêncio já não precisa ser quebradoDesnecessária a palavra em vozPor que os olhos, os olhos falam por nós
sábado, 13 de agosto de 2011
A Palavra no Silêncio
E cada palavra eu lhe dedicoSem rodeios, sem incisosE cada olhar que eu lhe dirijoÉ palavra dita no silêncio imprevisto
E o silêncio reverbera e se faz vivoE com olhar atento em seu rosto eu sigoE nas nuances um rubor e um sorrisoE quantas vezes for preciso eu lhe digo
E os meus versos são a ti que eu dedicoE a poesia que eu escrevo é abrigoE cada olhar que eu lhe dirijo é um pedidoÉ a palavra que no silêncio eu grito
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
O Silêncio do Poeta
O silêncio se faz na tensa horaEm meus olhos uma lágrima tímida afloraEu sei o que tens a dizer, mas não quero escutarDeixa por mais um tempo este tolo poeta sonhar
Mas sei que a verdade se coloca em seus olhosE sei também que tudo é melhor que a ilusãoEnquanto te ouço as palavras ecoam em minha menteAquiesço ante a você e escuto em silêncio
A palavra ecoa na mente do poetaUm mudo sorriso em seus lábios colocaO poeta que ama a palavra silenciaE como tudo seu silêncio transforma em poesia
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
A Outra Parte
Sou metade de mimIncompleto por definiçãoComo todos sou umA parte de dois
Não sou todo, sou parteBusco a outra metadeIncompleto, imperfeito souSou metade, sou um de dois
Sou parte de um todoA metade de um outroA parte que me faltaÉ aquela que completaA outra parte de minha alma
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Eu Quero Voar
Eu quero voar até o SolE me perder em sua luzEu quero me perder em seu brilhoE a sua face em chamas tocar
Eu quero voar no horizonteE experimentar a liberdade dos céusDe braços abertos sentir o vento no rostoE em silêncio sonhar este sonho humano
Eu quero voar no infinito do sonhoE acordar nas brumas do tempo sem tempoEu quero voar até o Sol, no espaço infinitoEnquanto observo teu rosto delicado em silêncio
O Jogo dos Astros
O Sol já vai se deitarMas logo vem a luaEm seu reflexo magistralTrazer de volta aquele brilhoQue Sol levou ao se retirar
Assim é a dinâmica dos astrosCelestes brilhantes no olharO poeta olha sedentoO brilho na noite estelar
Tal espelho a lua refleteA luz que não se apagaNoite adentro iluminaOs amantes do brilho solar
Nesse jogo os astros brincamO espelho reflete a luzO Sol e a lua se brindamEnquanto o Sol adormeceA lua se faz brilho no olhar
domingo, 7 de agosto de 2011
Amar é doação
Certa feita disse o sábioQue o amor não era fácilE fácil mesmo não éEste sentimentoQue se sente mais do que se quer
Certa feita disse o toloQue amava feito um boboSe entregava em palavrasEm olhares, em gestosEm rimas e similares
E o sábio e o tolo sabiamQue amar fácil não seriaQue amar seria dar-seE nada em troca ter
Mas quem ama nada pedeO sábio e o tolo sentiamQue o amor é mais doaçãoE cobrança não tinha sentido
Amar é doação sem fimO sábio e o tolo o sabem bemO sábio e o tolo são umE amam sem nada pedir
sábado, 6 de agosto de 2011
Como Um Poeta
E como um caçador caça suas presas, eu caço palavras.E como um jardineiro rega as flores, eu rego poesias.E como um ator no palco da vida eu faço rimas.
E como um operário eu trabalho noite e dia.E como escravo da palavra eu faço rimas.E como amante dos versos escrevo a poesia.
E como Ícaro eu quero ir até o Sol.E nas palavras viajar sem rumo na rima.E como um poeta ver o todo na prosa e na poesia.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
O Sol Radiante
O Sol radianteO bonito semblanteO sorriso tão claroNo rosto adorado
O sorriso de alegriaUma luz irradiaNa leveza da faceBeleza sem disfarce
O semblante serenoTão belo, tão plenoA luz que carregaNa face singela
O semblante eufóricoAlegre, radianteO Sol que iluminaA face tão linda
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