sábado, 20 de agosto de 2011

Liberto

Liberto das coisas, das horas, da vida.
Liberto do caos, da dor, da mentira.
Libreto de tudo, do fogo, do frio e da chuva.

Liberto das horas, dos compromissos, da rotina.
Liberto do tumulto, da decadência, da lida.
Liberto do caos, do medo, do mundo.

Liberto da dor, da tristeza, da melancolia.
Liberto do mundo, da ausência, do dia.
Liberto do caos, da mentira, da vida.

Liberto pela palavra que surge infinda.
Pelas letras que tomam forma e juízo.
Liberto pela palavra que escrevo.

Liberto pela palavra cristalina.
Pela prosa que escrevo em linha.
Liberto tornei-me escravo apenas da poesia.

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