terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Anjo 2

Olhava eu pro nada
E no nada, nada havia
Mas um dia isso mudou
E no horizonte do nada
Vi um anjo em pleno esplendor

E o anjo, como percebesse meus olhares furtivos
Reconhecendo-se em meus olhos cativos
Veio até mim e apresentou-se
E assim tornamo-nos amigos

O anjo era belo, e belo era o seu sorriso
Tinha a pele clara e os cabelos negros
A primeira era como uma tarde de Sol
Os outros como a noite sem Lua
Seus olhos eram jóias raras
Lembravam as belas esmeraldas

E o anjo tomou meus pensamentos
Tornei-me então um poeta
E os versos que escrevia, eram todos pra ela

Ah esse anjo tem nome
Mas não irei pronunciá-lo
O anjo está lendo isto agora
Sabe que é dela que falo

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