quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pedidos

Eu queria que você me desse o seu coração
O meu você já tem, te entreguei sem reação
Eu queria que você me desse o seu amor
O meu você já tem, me entreguei a essa emoção

O tempo passa célere quando estou ao seu lado
Deve ser porque eu estou apaixonado
O tempo poderia parar nesses momentos
Peço ao tempo esse favor, peço que seja meu aliado

Fiz um pedido ao tempo, faço um pedido a você
Me entregue seu coração, se entregue a essa emoção
Fiz um pedido ao tempo, que fosse meu aliado
Faço um pedido a você, esteja sempre ao meu lado

A Flecha

Eu pensei numa maneira
De explicar o que aconteceu
Mas a paixão não tem ciência
Simplesmente aconteceu

Eu tentei dizer a mim mesmo
Que me apaixonar eu não deveria
Mas quando fui perceber
Você já era tudo o que eu mais queria

Eu quis me dizer que não
Dar voz e ouvido à razão
Mas a flecha veio certeira
Atingiu em cheio o meu coração

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Tentativas

Eu tento esconder,
Mas já não consigo
Os momentos com você,
São tudo que eu quero
Tudo aquilo que eu preciso

Eu tento disfarçar,
Mas entrego em meu olhar
Eu te olho com carinho
Como quem quer te amar

Eu tento esconder,
Mas já não consigo mais
Cada vez que eu te vejo
O meu coração dispara sem querer

Eu tento disfarçar,
Mas já não há o que fazer
Eu tento esconder
Mas não adianta
Eu só penso em você

domingo, 26 de junho de 2011

Antes Que Eu Pudesse Entender

Antes que eu pudesse entender
O sentimento havia mudado
Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa
Já não havia o que fazer
Antes que eu me desse conta
Eu já estava apaixonado

Antes que eu pudesse entender
O meu coração não hesitou em te escolher
Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa
O pensamento já estava em você
Antes que eu me desse conta
O meu coração eu já havia entregado

Antes que eu pudesse entender
A amizade cedeu lugar
Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa
A paixão tomou seu lugar
Antes que eu me desse conta
Tudo que eu mais queria era te amar

Amor Ideal


Quando te encontro, meu dia se ilumina,
Quando te vejo, minha alma se anima,
Quando te ouço, é a mais bela sinfonia

Quando te encontro o meu coração dispara
Quando te vejo, meu dia se enche de graça,
Quando te ouço não escuto mais nada
E o universo inteiro é você

E é o universo mais belo
Mais puro e cheio de amor
Um universo num sorriso delicado
Como a pétala da rosa não dada

Toda a existência num sorriso
Num toque, em um gesto
Numa palavra, em um olhar
A existência de um amor ideal
No coração deste tolo banal

A Lágrima

Hoje minha voz calou-se
Senti um nó em minha garganta
E uma lágrima escorreu em meu rosto

Não sei em que estava pensando
Simplesmente num momento
Veio à tona todo sentimento

A emoção tomou conta de mim
E as lágrimas vieram
Sem que eu pudesse controlá-las

Com a mão enxuguei minha face
Disfarcei para que não vissem minha fraqueza
Sorri, levantei a cabeça
Os olhos ainda marejados fitaram o nada

No peito uma dor ainda restava
Mas a lágrima sem querer derramada
Fez o papel que a ela foi dado
Trouxe alívio ao coração magoado

Quereres

Eu quero ficar por perto
E quando chegar o momento certo
Dizer: te amo

Quero ser o seu abrigo
O seu refúgio nos conflitos

Eu quero estar sempre ao seu lado
E nos momentos complicados
Ser seu cavalheiro alado

Quero ser a sua rocha
A sua fortaleza em todas as horas

Eu quero estar sempre contigo
Dizer: conte comigo
Eu quero ser mais que um amigo

Sonhos e Pesadelos

Essa noite eu tive um sonho
Em que todos os sonhos se desfaziam
Meu mundo desabava
E toda esperança se acabava

Essa noite eu tive um sonho
Em que tudo era vazio
Tudo me era estranho
E não havia nenhum o sentido

Essa noite eu tive um sonho
Em que ela me disse adeus
Com ela foi-se tudo
E meu mundo tornou-se escuro

Essa noite eu tive um sonho
Na verdade um pesadelo
Nele tudo eu perdia
A esperança, a alegria, a vida
Nele eu perdia você

Essa noite eu tive um pesadelo
Em que tinha que enfrentar os meus medos
Sem querer revelava meus segredos
O meu maior medo é te perder
O grande segredo, é que eu amo você

Sentimento Sem Razão (2)

Ah esse sentimento
Essa loucura, esse tolo entendimento
De que a vida e tudo se resume em um nome
O seu, que brado em meus sonhos

Ah mundo tão estranho
Perdido estou nos meus sentimentos
E a vida passando
E eu esquecido no tempo

Ah coisas tão banais
Loucuras irreais
Sentimento tolo
No coração de um ainda mais tolo

Mas, não fosse tolo
Seria Amor?
Ou apenas razão
Sem sentimento ou emoção

Pois tolo é o amor
Feito de gestos,
E olhares toscos

No entendimento de um gesto vão
Ou de um olhar sem visão
Aí está a beleza
Desse sentimento sem razão

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Efeitos

Ela me deixa sem palavras, sem ação
Eu não consigo controlar essa emoção
Fico paralisado ante a sua visão

Ela me deixa sem palavras, sem ação
Tem um efeito sobre mim que é fora do normal
Se ela passa eu acompanho com o olhar
E nessa hora tudo some, não consigo nem pensar

Ela me deixa sem palavras, sem ação
Me deixa louco, alucinado, cheio de emoção
Paralisado fico ante a sua visão
São os efeitos que ela causa nesse meu tolo coração

terça-feira, 21 de junho de 2011

Tolo Romance

Sou o poeta de um tolo romance. De uma historia que nem teve chance. Sou o homem que escreveu miríades. Que tentou de tudo. Mas não conseguiu. Sou o poeta que escreveu de amores. De sentimento. E de emoção. Eu escrevi por tantas vezes. Eu me declarei em versos vãos. Sou o poeta de um tolo romance. De um amor que nem começou. Que não teve chance. Sou o homem que tentou de tudo. Que buscou. Que fugiu. Que quis esquecer. Mas não conseguiu. Sou poeta que escreveu de amores. Que cantou suas dores. Que se declarou em versos vãos. Sou o poeta de um tolo romance. De uma historia que não começou. Que nunca teve chance. O homem que escreveu miríades. Que tentou de tudo. Mas não conseguiu. Sou o poeta de um tolo romance. 

Beleza Sobrenatural

Essa beleza sem igual me fascina
Eu já não sei o que fazer
O meu olhar me denuncia

Uma beleza assim tão leve, indistinta
Um que de mistério que me alucina
Eu já não sei o que fazer
Essa sensação incrível me domina

Já não controlo mais esse desejo
O meu olhar sem querer me denuncia
Essa beleza sobrenatural
Essa beleza sem igual,
Tão leve, indistinta
A cada dia, mais me fascina

domingo, 19 de junho de 2011

Poeta Me Fiz Por Acaso

Poeta me fiz por acaso
E descobri que gosto dessa coisa doida
De escrever sem rumo
Deixar o pensamento livre
Transformar-se em palavras

Poeta me fiz sem querer
Tornei-me poeta das dores
Das dúvidas cruéis
De filosofias loucas

Poeta me fiz por acaso
E descobri que gosto dessa coisa doida
De escrever, deixar o pensamento fluir
Transformar-se em palavras
Tranformar-se em versos, em rimas

Poeta me fiz sem querer
Tornei-me poeta do amor
Tornei-me poeta de sonhos
Tornei-me o poeta do Sol

Poeta me fiz por acaso
Poeta me fiz sem querer
Tornei-me poeta da vida
Dos amores sentidos
O poeta de dúvidas, de filosofias
Poeta de sonhos, o poeta do Sol

sábado, 18 de junho de 2011

Eu Me Perdi

Eu me perdi nas horas longevas. Me perdi em meus pensamentos. Me perdi em mim mesmo. No labirinto infinito da razão não me encontrei. Eu me perdi. Perdi o rumo. O norte. Eu perdi o prumo. Eu me perdi nas horas longevas. Nos meus pensamentos. Me perdi de mim. Não me encontrei no labirinto da razão. Nem nos labirintos dessa vida. Me procurei em diversos lugares. Em diversos rostos. Mas não me encontrei. Não me encontrei nas horas distantes. Nem em meus pensamentos. Não me encontrei em mim. No labirinto infinito da razão eu não me encontrei. Eu me perdi. Nas horas. No pensamento. Me perdi de mim. Perdi o rumo. O norte. O prumo. Me procurei em diversos lugares. Em diversos rostos. Mas não me encontrei. Eu me perdi. Nas horas distantes. Nos pensamentos. Em mim. A quem me encontrar. Eu peço um favor. Me tome pela mão. Me devolva o rumo. Me devolva a razão. Me devolva a mim.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Eu Sou Aquele

Eu sou aquele que buscou palavras pra dizer o que sentia
Eu sou aquele que descobriu o amor no dia a dia
Eu sou aquele apaixonado que encantou-se a revelia

Eu sou aquele que calou o sentimento
Eu sou aquele que viu em você a miragem
Eu sou aquele que não teve coragem

Eu sou aquele que abriu o coração em versos e rimas
Eu sou aquele que escreveu poemas e cantou canções
Eu sou aquele que se entregou em suas mãos

Queria Apenas Uma Palavra

Queria que apenas uma palavra saísse de sua boca
Queria que dissesse sim, que se entregasse a mim
Queria apenas por um segundo que me olhasse como eu te olho
Queria que você me aceitasse, que me quisesse, que me amasse

Eu queria apenas uma palavra, um gesto, uma fala
Eu queria tantas coisas, coisas simples, coisas belas
Eu queria que fosses minha como és em meus sonhos
Eu queria que você me aceitasse, que me quisesse, que me amasse

Queria tantas coisas, coisas simples, coisas belas
Queria que fosses minha como és em meus sonhos
Queria apenas uma palavra, um gesto, uma fala
Queria que dissesse sim, que se entregasse a mim
Queria que você me aceitasse, que me quisesse, que me amasse

A Saudade

Já sinto a tua ausência
A saudade fere minha essência
Meus olhos te buscam na escuridão
Não te encontram
Ficam sós na solidão

Te busco no pensamento
Fecho os olhos
E vejo teu rosto
Teu sorriso lindo
Seus cabelos negros

Recordo teu jeito
Teu riso, tua voz
Penso em você
Penso em nós

Penso no que foi
No que poderia ter sido
Penso em tudo
No choro e no riso

Penso na vida
Na amizade e no amor
Na saudade que corta o peito
No coração que deixei contigo

A Luta do Poeta do Esquecimento

O Sol vai se escondendo
A esperança ainda me acalenta
Mas a escuridão que estava lá fora
Vai se instalando aqui dentro

Mas sei o Sol há de brilhar
A escuridão não há de me dominar
A esperança que me consola
Não deixarei jamais se exterminar

Luz e sombras num jogo eterno
Brincam com meu sentimento
Felicidade e Tristeza elas representam
Para o poeta do esquecimento

Mas ainda passará muito tempo
E a luta perdurará
A luz e a sombra no peito
Do poeta do esquecimento

Dia Chuvoso

Dia chuvoso lá fora
Trovões ecoam também aqui dentro
O coração amargurado chora
Por esse amor que não cessa
Por esse amor que não vai embora

Dia chuvoso lá fora
O vento açoita a janela
Esse barulho me atormenta
E a tempestade não cessa

Dia chuvoso lá fora
A escuridão também me assola
Nuvens negras no céu disperso
As sombras enchem em meu coração
São sentimentos que coloco em verso

Eu Queria

Eu queria tanto dizer que esqueci
Mas não sou capaz de arrancar esse sentimento
Fica em meu peito, no coração e no pensamento
Fica machucando, me maltratando por dentro

Eu queria tanto dizer que acabou
Mandar embora, dizer que não é amor
Mas me engano nas ordens do esquecimento
E ao invés de esquecer-te
Me vejo pensando o tempo todo em você

Eu queria tanto acreditar que quero esquecer
Expulsar essa emoção que invade o meu peito
Lutar e dizer não a esse sentimento
Mas a verdade é que não tenho a intenção
De te tirar do pensamento e do coração

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sou Poeta de Araque ou Filósofo de Botequim

Sou poeta da vida
Do Sol, da Lua
Do amor sem fim

Sou poeta das dores
Dos amores perdidos
Dos assuntos ruins

Sou poeta sem rumo
Sou poeta de versos
De rimas e afins

Sou poeta sem prumo
Sem norte, sem fim

Até as palavras me zombam
Resolveram hoje se esconder de mim

E assim deixaram órfão esse poeta ruim
Mas já sei é que sou poeta de araque
Somente um filósofo de botequim

Eu Escrevo

Eu escrevo poesias
Escrevo versos, escrevo rimas
Escrevo prosas e filosofias

Eu escrevo com paixão
Escrevo com o coração
Escrevo para os astros
Eu escrevo para o Sol

Eu escrevo com sentimento
Escrevo com emoção
Escrevo sobre a vida
Eu escrevo sobre amar

Sim, eu escrevo
Eu escrevo poesias
Escrevo versos, escrevo rimas
Escrevo para os astros,
Para o Sol, para a vida

domingo, 12 de junho de 2011

Por Trás das Cortinas

Hoje o sol ainda não apareceu. Escondeu-se atrás das nuvens. Tão brilhante o Sol. Que ilumina o dia. Me aquece e me acalma. O Sol faz das nuvens suas cortinas. E quando se abrem faz do céu o seu palco. E brilha. Ilumina. Aquece. Acalma. O Sol tão brilhante. O Sol tão forte. Ilumina o dia. Aquece a alma. Hoje o Sol ainda não apareceu. Escondeu-se atrás das nuvens. Mas as nuvens são somente as cortinas. Que se abrem para dar vida ao espetáculo. E o Sol assume seu lugar de destaque. Faz seu caminho no palco sagrado. O Sol tão brilhante. Ilumina. Aquece. Acalma. O Sol no céu faz seu belo espetáculo. Brilhante. Forte. O Sol. Estrela tão bela. HO céu OBrilhante. O Sol. Por trás das cortinas prepara o espetáculo. O Sol. As nuvens por cortinas. O céu como palco. Surge com o dia. Com a alvorada. Brilha. Ilumina. Aquece e acalma. Por trás das nuvens o Sol faz seu espetáculo.

sábado, 11 de junho de 2011

Encanta-me

Encanta-me o teu jeito de ser. A sinceridade tão presente em ti. A beleza que não se esforças pra ter. Uma beleza natural. Intrínseca do teu ser. Uma beleza encantadora. Radiante como o Sol. Encanta-me tua atitude ante a vida. Teu jeito de ser. De falar. De agir. Encanta-me o teu jeito sincero. A beleza natural. Sem esforço. Encanta-me. A sinceridade. A beleza. O Sol. Sem esforço. Sem disfarce. Sem medo. Encanta-me. O jeito. O brilho. A beleza. Encanta-me. Tal qual nascer do Sol na manhã longínqua. Encanta-me. Beleza natural. Radiante. Encanta-me. O jeito sincero. Encanta-me.

Os Olhos da Mente

Os olhos fechados abrem as portas da mente.
A visão turva se transforma em cores infinitas.
A razão diz impossível esse mosaico.
Mas a mente não tem limites. Não possui grades.

Os olhos se abrem e se maravilham ante ao mundo.
Mas logo a razão lhe dita as regras do que deve ver.
Os olhos novamente se fecham em busca da liberdade.
A liberdade dos pensamentos indomáveis.

Os olhos fechados abrem as portas da mente.
O branco e o negro se tornam multicor.
Os olhos se abrem. A razão novamente impõe seu querer.
E os olhos se adaptam ao mundo e àquilo que vêem.

As grades se fazem impenetráveis.
Mas as grades se abrem aos olhos fechados.
A imaginação ganha asas e voa no espaço infinito.
O silêncio já não causa medo.
Antes é palco da mente, das cores, da vida.

Os olhos antes fechados se abrem.
Esses são olhos da mente.
Vêem o infinito longínquo.

O silêncio se faz trovão e a razão se cala.
Aos olhos da mente o impossível é nada.

Sem esses olhos (De Daniel Santos em resposta a Prisão – de L. W. Oliveira)

Sem esses olhos
Daniel Santos
(Resposta a Prisão – de L. W. Oliveira)

É que quando eu vejo o silêncio reina novamente
As grades, as barras estão em todo lugar
Inoxidável é essa prisão
Que vai além do tempo, além do espaço
Me prende no vazio, no silêncio

Mas o silêncio traz o branco
E se torna convidado da liberdade
Ao fechar os olhos é que posso ver
Voar, fluir, arder, desmaterializar
E a difração faz sua parte
Devolvendo as cores
Eis que o negro na visão se transforma
No branco multicor da mente

Que se esvai novamente
Quando abro meus olhos para a razão
Mais uma vez
E mais uma vez
Me torno aquele ser
Que traveste seus tormentos em ética
Que se faz modelo aos alheios

A razão
Doce amargura do pensar
Barras indestrutíveis se fazem novamente
Indestrutíveis?
Eu experimento o mundo sem as barras
E as vejo novamente
Indestrutíveis?
São barras dependentes da observação
São barras dependentes da razão

Finalmente
Enxergo melhor com os olhos fechados
Vivo melhor sem esses olhos...
Olhos fechados...

Prisão


Eu estou aqui só
E fico louco com esse silêncio
Esse ser que quase se materializa
E quase posso pegar com minhas próprias mãos

Eu digo esse ser pois é ele o meu companheiro
O silêncio quase negro
Não quebrado por nenhum ruído sequer

Que lugar é este em que me encontro
Onde o som não existe
E é tudo escuridão
Será que estou dentro de mim mesmo
Da minha solidão

Ou tudo não passa de sonho
Um pesadelo desesperador
Onde meus medos me dominam

E meus medos são esses
O isolamento, a solidão
O silêncio profundo da cela da prisão

Mas a prisão sou eu mesmo
Meus pensamentos, minhas convicções
Minha moral, minha razão

E esta é pior das prisões
Pois eu mesmo a criei
E dela não posso me libertar

Foi construída de material indestrutível
Indestrutível mas quem sabe mutável
Afinal a vida ensina novas convicções

E os pensamentos de hoje
Não são os mesmos de ontem

Quem sabe um dia a porta da prisão se abre
E deixa sair o sentimento puro
Livre de todas as barreiras que a mente impõe

Mas enquanto dominar a razão
E o coração ficar trancafiado na cela
Dominado pelas convicções contrárias
Pelos pensamentos que vão contra a emoção

A emoção, essa expressão da alma
Do que está no fundo do coração
Que a própria razão desconhece

Viverá na prisão
Que eu mesmo criei
A prisão dos meus pensamentos,
Das minhas convicções
Da minha moral
Da razão

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O Tempo


Tempo. Infinito em si. Finito em nós. Se arrasta. Se atropela. Nos envelhece. Nos enriquece. O tempo. Convenção humana. Períodos idênticos medidos por sábios de outrora. Sábios que buscavam respostas. Encontraram o tempo. Invisível. Intocável. Infinito em si. Finito em nós. O tempo. Se arrasta. Se atropela. Nos envelhece. Nos tolhe. Nos enobrece. Nos engole. O tempo. Infinito. Invisível. Intocável. O tempo. Criação da  mente humana. Dos sábios de outrora. Tempo. Indefinível. Inconstante. Se arrasta. Se atropela. Se sobrepõe a nós. Nos tolhe. Nos envelhece. O tempo. Nosso aliado. Nosso inimigo. Nos envelhece. Nos enobrece. Tempo. Infinito em si. Finito em nós. O tempo. Sem inicio. Sem fim. Infinito em si. Finito em nós.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ideias

Milhões de ideias passam por minha mente. Elas dançam. Giram. Rodopiam. E acabam escritas. Em verso. Em prosa. Em rima. Milhões de idéias. Elas dançam. Giram. Rodopiam. E acabam escritas. Se tornam palavras. Se tornam escritos. Milhões de ideias. Palavras. Escritos. Ideias. Elas dançam. Giram. Rodopiam. Me enlouquecem. Milhões de ideias passam por minha mente. Elas dançam. Rodopiam. Me enlouquecem. São ideias dum louco. De um pensador do mundo. Milhões de ideias. Se tornam palavras. Versos. Escritos. Milhões de ideias passam por minha mente. Elas dançam. Elas rodopiam. Me enlouquecem. São ideias dum louco. De um pensador do mundo. São palavras. Versos. Escritos. São ideias. De um louco. De um pensador. São ideias.

O Silêncio

O silêncio. Precioso. Inquietante. Momento sem palavras. Sem sons. O silêncio num olhar trocado. Silêncio que tanto diz. Que tanto pode significar. O silêncio. Precioso. Impertinente. Quando tudo para. E somente os olhares falam. E dizem tanto. Mesmo sem palavra dita. Um olhar no silêncio reinante. Um único olhar que tanto diz. Não são necessárias palavras. Quando o silêncio se faz entender. O silêncio. Inquietante. Impertinente. Precioso. O Silêncio num olhar trocado. Silêncio que tanto diz. O silêncio. Somente os olhares falam. E dizem tanto. Mesmo sem palavra dita. Um olhar no silêncio reinante. Um momento sem sons. Sem palavras. Mas estas. As palavras. Não são necessárias. Quando o silêncio se faz entender. Num olhar trocado. O silêncio. Precioso. Que tanto diz. Que tanto pode significar. O silêncio. O olhar. Sem palavras. Faz-se entender.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Fascínio

 Fascínio. É isto que exerces sobre mim. Um fascínio. Uma admiração tão grande. O brilho que emana dos teus olhos. A sinceridade do sorriso que eu adoro. Teu rosto iluminado. Recortado pelo Sol que se esconde ante a ti. Fascínio. É o que tenho por ti. Tão cativante és. O brilho que tens. A luz que emanas. Fascínio. É o que exerces sobre mim. Irradias o teu brilho. A tua luz. Me cativa. Me faz prisioneiro. Me fascina. Me encanta. Fascínio. É o que tenho por ti. O brilho que tens. Teu sorriso sincero. Teu rosto iluminado. Me fascina. Me encanta. Me cativa. Fascínio. É o que exerces sobre mim. Tão linda és. O brilho que tens. A luz que emanas. Fascínio. Completo. Irrevogável. É isto que exerces sobre mim. Fascínio. O teu brilho. A tua luz. Me cativa. Me encanta. Me fascina.